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Inovação Aberta (1/3): novas perspectivas, menos riscos

Atualizado: 30 de set. de 2022

Este é o primeiro de uma série de posts que vamos publicar por aqui sobre Inovação Aberta. Adoramos compartilhar com vocês o que a gente vem aprendendo com os projetos em que atuamos.


Pessoas segurando lâmpadas (idéias)

Em um mundo com frentes de negócios cada vez mais complexas e detalhadas, o processo de inovação aberta nada mais é do que uma forma natural e madura, de encarar os fatos: não existe nenhuma empresa nesse mundo, independente da sua história, do seu porte, dos seus recursos e situação financeira, que não possa aprender algo que seja novo e bom com outra empresa.


Isso se deve pelo simples fato de que o conhecimento não pode ser formatado como algo padrão. Existem milhares de formas diferente para se adquirir e compartilhar conhecimento, seja ele um dado, uma informação específica, ou uma teoria mais abstrata. Portanto, estar aberto a aprender e apreender com o próximo é fundamental na trilha evolutiva das empresas.


Em um breve resumo: vivemos um momento histórico em que se valoriza a informação e a tecnologia em maior escala. Como consequência disso, existem cada vez mais empresas e negócios extremamente segmentados e com foco de atuação especializado. O processo de inovação aberta nada mais é do que tornar acessível, além dos limites de uma empresa, informações, recursos didáticos, ideias e projetos, com o objetivo de aproveitar a colaboração externa como forma de criar e lucrar com a tecnologia, além de acelerar o processo de inovação dentro das organizações.


Antes de focar nos pontos positivos e benefícios do processo de inovação aberta, vale ressaltar como é o formato mais tradicional, e menos disruptivo, ainda adotado por algumas empresas: a inovação fechada. Nela, todo o processo de brainstorming, pesquisa e desenvolvimento, seja de produto ou serviço, é feito exclusivamente com colaboradores e recursos internos. Isso, em hipótese alguma, deve ser rotulado como um procedimento ruim ou falho, mas o fato de ser totalmente restrito ao público interno pode resultar em limitações estratégicas e em tomada de decisões enviesadas.


O principal ponto positivo das empresas que optam por desenvolver uma cultura de trabalho baseada na inovação aberta é a relação de “ganha-ganha” como resultado das parcerias desenvolvidas. Estamos falando de uma via de mão dupla, ou seja, a empresa se beneficia dos resultados adquiridos através do processo e pode utilizá-los em seus produtos ou serviços, mas, por outro lado, os parceiros ganham uma base de conhecimento, devidamente testada, que pode ser utilizada em outros momentos e futuras parcerias.


Aqui vale ressaltar um ponto importante: ao mencionar a questão dos resultados e base de conhecimento devidamente testada, não queremos dizer que informações sigilosas ou dados privados da empresa se tornam públicos. Toda a questão da propriedade intelectual é devidamente acordada entre as partes de forma prévia, garantindo que exista um consenso sobre a relação de “ganha-ganha” acima citada.


Outra vantagem importante da Inovação Aberta é conseguir interligar a visão, o conhecimento e o know-how de diferentes áreas, fundamentais para que sejam criadas novas perspectivas. Cria-se um ciclo que aponta a inovação aberta como um processo que nunca termina. Você está sempre pensando em como pode melhorar.


Nem sempre o foco está em criar novos produtos; com uma nova visão e abordagem estratégica, um produto antigo tem potencial para ser muito melhor e atrair novos clientes. Além disso, ao integrar empresas parceiras e clientes no processo de inovação aberta, automaticamente acontecerá um trabalho voltado a minimizar os riscos de rejeição desse produto, já que os diversos olhares ajudam a isolar eventuais pontos negativos.


Por fim, mas não menos importante, a inovação aberta tem um importante papel na promoção e democratização, tanto do acesso às ideias, quanto em relação a quem pode ter ideias novas. Abrir portas para novas parcerias cria laços com profissionais de outros lugares, países, de outras empresas, universidades, órgãos públicos. Isso aumenta exponencialmente do seu networking e é benéfico, uma vez que o profissional traz para a organização tudo o que adquiriu nessa troca de conhecimento.


A DeepDive tem atuado em vários projetos dessa natureza – com empresas privadas e públicas – e é incrível o que se pode melhorar e aprender, contando com colaboração e olhares externos à nossa realidade. Além de motivar os times internos a continuarem evoluindo e criando soluções. Um exemplo da nossa atuação em programas de inovação aberta, você pode ver no case LawTech Lab, do Porto Digital.

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