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Inovação Aberta na prática (2/3)

No primeiro post da série sobre a Inovação Aberta apresentamos uma contextualização que correlaciona o momento histórico atual, a era da informação, conhecimento e tecnologia, com a aplicação estratégica que a metodologia proporciona para as empresas, capaz de se agregar e compilar dados externos e criar uma relação de “ganha-ganha” para todas as partes envolvidas nesta parceria.



A Inovação Aberta é uma abordagem gerencial que apresenta importantes benefícios ao processo de inovação corporativa, por exemplo: acesso a conhecimentos e recursos externos à empresa, ampliação da capacidade de execução de projetos, redução do tempo de desenvolvimento e estratégia, para implementação de novas soluções e o compartilhamento do risco de novas iniciativas.


Fundamental mapear, para fins de entendimento, como é possível chegar a esses resultados, ou seja, através de qual tipo de parceria, atividade, técnica e em que etapas acontece o processo da Inovação Aberta. Nesse momento é importante deixar claro que não existe uma receita de bolo para ser seguida.


Cada empresa possui características e especificidades que são únicas e isso interfere diretamente no processo de Inovação Aberta. Essa individualidade é o fator chave que torna impossível apontar uma fórmula mágica para o processo. Mas existe, sim, uma porta de entrada, que precisa ser aberta, para que a Inovação Aberta aconteça com mais naturalidade e fluidez. Essa porta é a cultura da inovação.


Aqui no nosso blog você pode encontrar diversos conteúdos focados na importância da cultura da inovação para as empresas, mas, em resumo, trata-se de uma mudança de mentalidade corporativa, que acontece através da restruturação de processos e da adoção tecnologia para ajudar a projetar cenários futuros, fornecer dados úteis e possibilitar a tomada de decisões de forma mais ágil. Ou seja, a inovação passa a ser percebida como uma forma de crescer e aumentar a eficiência de um negócio.


Entre as diversas formas e processos de trabalhar a Inovação Aberta nas empresas, gostaríamos de ressaltar, abaixo, algumas alternativas:


Co-criação

A co-criação é uma ferramenta fundamental que une trabalho colaborativo e interdisciplinar para analisar e inovar em uma determinada experiência ou processo. Foca em ouvir pessoas e construir ideias juntos, uma forma mais eficaz para as empresas descobrirem as reais necessidades dos seus clientes/usuários.


A co-criação aplicada a processos de Inovação Aberta permite que as empresas agreguem parceiros externos, como startups, consultorias ou universidades, com o objetivo de estimular a transformação inovativa, seguindo no comando do processo e ditando quais são os próximos passos e etapas.


Crowdsourcing

Focado na resolução de problemas e no desenvolvimento de soluções, esse modelo de estruturação de processos conta com a participação externa, contribuindo com sabedoria e aprendizados coletivos para alcançar os resultados esperados.


O crowdsourcing utiliza a máxima de que “mil cabeças pensam melhor que uma”, uma oportunidade em que as pessoas se reúnem para agregar seus conhecimentos em torno da solução de problemas. Um caso clássico que serve para exemplificar é o concurso/promoção realizado, diversas vezes, pela batata Ruffles, que incentiva a construção coletiva para desenvolver novos sabores para seu produto e já realiza um processo de validação quando solicita a votação de seus clientes para eleger aquele que eles entendem ser “o melhor”.


Escuta ativa dos clientes e fornecedores

O objetivo aqui é a busca por informações dos principais ativos que as empresas possuem: seus clientes e parceiros comerciais. Afinal, quem melhor do que eles para contribuir com informações relevantes, com o conhecimento prático, e apontar ricos insights que podem servir como fonte estratégica de novas ações?!


O principal desafio é encontrar e trabalhar as formas e metodologias corretas para conseguir angariar os insights. Uma maneira eficiente de compilar todas as interações desse público, sejam reclamações, sugestões ou elogios, e criar indicadores capazes de apontar possíveis planos de ação, para correção de problemas ou mesmo otimizar potencialidades.


Além das modalidades descritas aqui, há uma outra – extremamente potente – que são os processos levados adiante dentro das empresas, estimulando os próprios colaboradores a participarem do processo de solução de problemas, ideação de novos produtos e serviços: o Intraempreendedorismo. Esse tema é tão poderoso que vai ganhar um post exclusivo na próxima semana.


Vale ressaltar que a Inovação Aberta contribui não apenas com as empresas, mas é extremamente valiosa para os profissionais dessa organização. Não existe forma melhor de dar um salto de qualidade para o seu time do que mantê-lo sempre atualizado e motivado com novos desafios. Além disso, a vivência prática e a troca de experiências faz da Inovação Aberta um aprendizado constante em que os profissionais percebem seu desenvolvimento e evolução.


A DeepDive se orgulha de vivenciar, aprender e reproduzir a expertise da Inovação Aberta em seus projetos. Se você quer saber mais sobre esse assunto ou precisa de ajuda para começar processos de inovação, fale com a gente!

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